A logística portuária compreende as atividades relacionadas com a movimentação de carga em Containers, Avulsas e a Granel; desde sua origem até o destino, envolvendo o armazenamento, estufagem, desova, transporte, carregamento e descarregamento das embarcações, agenciamento marítimo e rebocagen entre outros. São serviços prestados tanto por empresas que desempenham somente uma ou todas as atividades, quanto por operadores portuários, que operam uma ou todas as etapas do processo.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Burocracia é entrave para as empresas
Os gargalos encontrados no setor, seja na infraestrutura ou no excesso de burocracia atrapalham, resultado na “paralisação” do transporte no Brasil. A carga que chega de navio ao Porto de Santos, por exemplo, é acomodada em uma imensa sala de espera e recebida com chá de cadeira.
O porto que é o mais importante do País tem espera de 16 dias em média para a liberação das cargas, quase o mesmo tempo que um navio leva para viajar de Cingapura ao Brasil. Em 20 dias, uma embarcação percorre mais de 16 mil quilômetros.
Toda a carga que entra de navio no país passa pelo controle de pelo menos seis órgãos, cada órgão tem suas exigências, papeladas e processos, muitos superpostos, principalmente no que se refere à necessidade de informação.
Para Claudio Loureiro, diretor executivo do Centronave, é necessário uma revolução e uma implantação urgente de simplificações. A exigência de documentos diferentes com a mesma informação multiplica a burocracia na vida das empresas.
Em média, o Brasil ganha uma nova regra por hora, nessa conta, o IBTP (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) considera as normas de todas as cidades, estados e da União. Segundo o Banco Mundial, uma empresa de porte médio no Brasil gasta 2.600 horas por ano calculando, preenchendo formulários e pagando imposto. É muito mais do que em outros importantes países emergentes.
Fonte: Guia Marítimo
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