A logística portuária compreende as atividades relacionadas com a movimentação de carga em Containers, Avulsas e a Granel; desde sua origem até o destino, envolvendo o armazenamento, estufagem, desova, transporte, carregamento e descarregamento das embarcações, agenciamento marítimo e rebocagen entre outros. São serviços prestados tanto por empresas que desempenham somente uma ou todas as atividades, quanto por operadores portuários, que operam uma ou todas as etapas do processo.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Brasil é o 106.ª em ranking que avalia burocracia nos portos
Entre 118 países, o Brasil encontra-se na 106.ª posição em ranking que avalia a burocracia nos portos. Elaborado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), o levantamento mostra que os problemas portuários do País estão longe de se limitar aos já conhecidos gargalos logísticos. O excesso de exigências para desembaraçar mercadorias é tido por empresários e especialistas do setor de comércio exterior como o entrave mais importante, reduzindo a competitividade nacional.
O levantamento mostra que o Brasil leva 5,5 dias para liberar uma mercadoria, contra 3,5 dias na China e 3,4 dias na Índia, a média mundial é de 3 dias.
A Receita Federal afirma que a maior parte das declarações de importação é liberada em 24 horas, e apenas uma fração leva até 36 horas. São três dias para despachar a mercadoria, entre o atracamento do navio e o armazenamento da mercadoria, cinco dias para o registro de importação e mais cinco dias para que o comprador possa retirar seu produto. Se o desembaraço da mercadoria depender do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por se tratar de algum medicamento, a demora pode chegar a um mês.
O tempo perdido no porto representa um alto custo para o negócio. O gasto médio para exportar um contêiner no Brasil é de US$ 2.215, um valor cerca de 35% maior do que o verificado no México, por exemplo. Quando se compara com grandes exportadores, como Estados Unidos, China e Alemanha, a diferença chega a 50%.
Fonte: Guia Marítimo
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