segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Iniciativa privada impulsiona atividades portuárias com o uso de novas tecnologias

Especialistas afirmam que os investimentos privados são responsáveis por minimizar as carências dos portos brasileiros Os atuais gargalos logísticos que afetam os portos no Brasil refletem a falta de investimentos em transportes. Um recente estudo divulgado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC), afirma que o País deveria investir cerca de R$ 600 bilhões na complementação de linhas da malha ferroviária e rodoviária brasileira. A dramaticidade do cenário é minimizada em parte pelos investimentos atribuídos às empresas privadas, que administram os terminais portuários e que estão focadas no aumento da utilização de tecnologia para a automação dos sistemas, redução de custos e competitividade. “Este ano, o Porto de Santos contou com investimentos privados em tecnologia no setor de granéis líquidos e sólidos em processos de transferência de mercadoria, alavancando o dobro da capacidade de movimentação”, destaca o diretor de assuntos institucionais da Merco Shipping Marítima e diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Aluisio de Souza Sobreira. Outro exemplo citado pelo profissional do resultado das injeções de recursos privados no complexo santista, desta vez na área de contêineres, foram os sistemas ligados às redes de internet que permitem ter conhecimento, em tempo real, da localização e temperatura do contêiner. O pesquisador da área de infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Campos, compartilha a opinião de Sobreira e acrescenta que o investimento na evolução de novas tecnologias é responsável por combater o gargalo no setor portuário e propiciar mais eficiência aos terminais. “O avanço é eficaz graças aos modernos equipamentos apresentados, em especial, pelas empresas privadas. O setor portuário ainda não sofreu um estrangulamento logístico devido ao aprimoramento tecnológico”, finaliza. Fonte: Revista BRASILCOMEX.

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