A logística portuária compreende as atividades relacionadas com a movimentação de carga em Containers, Avulsas e a Granel; desde sua origem até o destino, envolvendo o armazenamento, estufagem, desova, transporte, carregamento e descarregamento das embarcações, agenciamento marítimo e rebocagen entre outros. São serviços prestados tanto por empresas que desempenham somente uma ou todas as atividades, quanto por operadores portuários, que operam uma ou todas as etapas do processo.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Brasil precisa investir quase R$ 1 trilhão em logística, segundo estudo
Para finalmente destravar os gargalos de logística de transportes no Brasil, seriam necessários investimentos de quase R$ 1 trilhão, aponta um estudo divulgado na última sexta-feira pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O documento listou 2.045 projetos prioritários em todos os modais, incluindo a movimentação de cargas e passageiros, que somados chegam a R$ 987 bilhões. Para se ter uma ideia desse montante, todo o Programa de Investimentos em Logística (PIL) do Governo Federal soma empreendimentos avaliados em R$ 270,1 bilhões em uma conta que inclui o sempre adiado Trem de Alta Velocidade a um custo de R$ 35,6 bilhões. De acordo com a CNT, as necessidades do Brasil são maiores para que o desenvolvimento do País seja alavancado por meio de projetos que darão maior competitividade ao setor produtivo. A maior parte dos investimentos – R$ 448,83 bilhões – é direcionada ao modal ferroviário. Em seguida, estão o rodoviário (R$ 361,68 bi) e a navegação de interior (R$ 61,03 bi). O setor portuário aparece em quarto lugar, com intervenções orçadas em R$ 61,02 bilhões. Entre elas, estão a dragagem dos portos de Santos (cujas obras devem ser contratadas ainda neste ano, segundo a Secretaria de Portos), São Sebastião (SP), Itaguaí (RJ) e Itaqui (MA); e a ampliação de terminais especializados (frigoríficos, de contêineres, granéis, petroquímicos e agrícolas). No total, o setor portuário teve 261 projetos identificados no estudo – o quarto segmento em quantidade de empreendimentos, atrás apenas das áreas rodoviária (618), de mobilidade urbana (343) e terminais (303).
Fonte: Estadão
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